terça-feira, 6 de setembro de 2011

The Count of Monte Cristo (O conde de Monte Cristo) (2002)

Provavelmente esta é a melhor história de vingança já escrita pelo homem. Uma das obras literárias mais famosas do mundo, e também uma das mais adaptadas para o cinema. Porém, na minha geração, essa é a versão mais famosa. Não li o livro, nem vi os outros filmes, o que pode comprometer as minhas impressões sobre até onde eu gostei do filme ou da história mesmo.

Sobre o roteiro: Como a história já é conhecida, vou resumir sem muito spoiler: Um homem inocente é acusado de ser o autor de um assassinato que não cometeu, e é enviado a uma das piores prisões de sua época, onde vive confinado numa cela solitária, sofrendo torturas dos sádicos carcereiros. Na prisão, conhece um padre, que também é prisioneiro, que ao tentar fugir, acaba parando em sua cela. Este se torna seu mentor, lhe ensina muita coisa, inclusive lhe dizendo como se tornar muito rico e poderoso caso consiga sair da prisão. Ao conseguir fugir de lá, consegue prosperar e se tornar o poderoso Conde de Monte Cristo. E então, começa a sua vingança contra os responsáveis pelas injustiças de que fora vítima.

Não sei se dá pra realmente chamar a história de original, mas fato é que a forma como os fatos se desenrolam são surpreendentes e inteligentes. E é aí que eu realmente não sei diferenciar até onde é mérito do autor da obra, e onde começa o mérito dos roteiristas que fizeram a adaptação. A certeza que fica é que o filme traz um roteiro que cativa a atenção até o fim, e traz ótimos momentos, piadas, diálogos marcantes, e cenas épicas. Filme monstro.

O que esse filme tem de especial? Volto a dizer que na minha humilde opinião, o melhor critério para atestar a qualidade do filme é se o roteiro é o principal atrativo. Existem filmes bons com roteiro ruim, mas que funcionam bem com a idéia, e filmes ruins com boas histórias, mas mal-contadas. E por mais que este filme tenha atuações brilhantes (principalmente de Jim Caviezel como protagonista, e para o coadjuvante Luis Guzmán), tenha um figurino de época soberbo, grande fotografia, cenários incríveis, e tudo mais que se pode querer para um grande filme, o seu roteiro ainda é o prato principal. Um filme TOP em vários aspectos.

Quando e com quem assistir esse filme? Concordo que já tem um tempo considerável desde a última vez que assisti esse filme, mas não me vem a memória nenhuma cena censurável. Algumas poucas cenas podem ser consideradas violentas, principalmente os duelos de espadas, mas não tem nada que fuja do padrão do cinema americano. A história tem alguma profundidade. Não é nenhum Star Wars, mas alguma atenção se faz necessária para sacar alguns pontos.

Ficha técnica

Elenco: Jim Caviezel - Edmond Dantes
Guy Pearce - Fernand Mondego
Richard Harris - Padre Abade Farias
James Frain - J.F. Villefort
Dagmara Dominczyk - Mercedes
Henry Cavill - Albert Mondego
Luis Guzmán - Jacopo
Direção: Kevin Reynolds
Produção: Gary Barber, Roger Birnbaum & Jonathan Glickman
Roteiro: Alexandre Dumas (autor do livro), adaptado por Jay Wolpert
Trilha sonora: Edward Shearmur
2002 - EUA/Inglaterra/Irlanda - 131 minutos - Drama

3 comentários:

Ramon disse...

esse filme é excepcional.
muito melhor que star wars, sem comparação.

Victor Coelho disse...

Matematicamente é impossível que um filme seja melhor que Star Wars. Este aqui é muito excelente, mas Star Wars é perfeito! Assista-os de novo. E volte sempre!

Anônimo disse...

Excelente filme, recomendo que assistam, muito bem criado o desenrolar da história.