Bom, lá vou eu com meu post inicial, depois de ter criado esse blog a um tempasso, e ter esquecido que o criei. Escolhi esse filme para a estréia pelo simples fato de que foi o último filme que vi.
Sobre o roteiro: O filme é um soco na cara. Aborda o problema das drogas de uma maneira que foge um pouco do clichê. É comum vermos nesse tipo de história, como as pessoas chegam ao fundo do poço antes de conseguirem sair dessa. Mas aqui, vemos que nem sempre dá pra simplesmente sair dessa sem maiores consequências, como alguns filmes sugerem. "Sair fora" é uma exceção, e deveria ser tratado como tal, e parece que alguns roteiristas esquecem disso. Outra coisa interessantíssima e original do filme, é que sempre vemos jovens inconsequentes como personagens. Bom... eles estão aqui também, mas ter uma personagem como Sara Goldfarb, uma senhora idosa, mãe de um viciado, que quer emagrecer a qualquer custo pelo fútil e inútil motivo de supostamente poder participar do seu programa de TV favorito com seu vestido predileto, se viciando (inicialmente sem saber) em anfetaminas, podemos dizer que isso não se vê todo dia nos filmes. Isso acaba passando a impressão de que somente jovens irresponsáveis se drogam, e que todo drogado está nessa porque quer. E ver que fim levou cada personagem nos dá muito o que pensar.
O que esse filme tem de especial? Pra quem gosta de cinema como arte, e não somente como entretenimento, o filme é um prato cheio. Provavelmente eu serei muito superficial ao falar disso, mas realmente não tenho know-how pra isso. Mas a narrativa do filme, o corte do diretor, a forma como foi filmado e editado, são definitivamente muito diferentes de... tudo que eu já vi. Nesse sentido, o filme é muito singular e destacado.
Quando e com quem ver esse filme? Definitivamente, não na hora do almoço. O filme tem cenas fortes e pesadas, e demanda muita concentração. Dá pra ver com a namorada? Bom... se ela não for muito fresca, é uma realidade que nos rodeia e acho que é válido que todos tomem conhecimento dela, mas corre-se o risco de sua namorada achar que você escolheu um filme de mau-gosto. Dá pra assistir em família? Se sua família tiver a mente aberta, sim. Caso contrário, recomendo deixar pra ver depois. Mas não deixem de ver.
Quando e com quem ver esse filme? Definitivamente, não na hora do almoço. O filme tem cenas fortes e pesadas, e demanda muita concentração. Dá pra ver com a namorada? Bom... se ela não for muito fresca, é uma realidade que nos rodeia e acho que é válido que todos tomem conhecimento dela, mas corre-se o risco de sua namorada achar que você escolheu um filme de mau-gosto. Dá pra assistir em família? Se sua família tiver a mente aberta, sim. Caso contrário, recomendo deixar pra ver depois. Mas não deixem de ver.
Ficha técnica:
Elenco: Jared Leto - Harry Goldfarb
Jeniffer Connelly - Marion Silver
Ellen Burstyn - Sara Goldfarb
Marlon Wayans - Tyrone Love
Direção: Darren Aronofsky
Produção: Eric Watson & Palmer West
Roteiro: Hubert Selby Jr.
Trilha Sonora: Clint Mansell
Produção: Eric Watson & Palmer West
Roteiro: Hubert Selby Jr.
Trilha Sonora: Clint Mansell
2000 - EUA - 101 minutos - Drama
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Bom... com o tempo eu vou pegando a prática, e espero que saiam textos melhores. Até lá, vamos vendo o que sai aqui...
Um comentário:
Texto breve, objetivo, falou tudo que o leitor precisava saber para ter vontade de assistir ao filme.
Dos aspectos técnicos vale sempre ressaltar a qualidade/originalidade da edição (estilo videoclip, cortes rápidos).
Muitas cenas angustiantes... o filme parece um pesadelo (edição e trilha sonora fazem com que se tenha essa sensação).
Assistir com a família só mesmo se ela tiver uma cabeça super aberta. E se a namorada disser que esse é um filme de mau-gosto, por favor, bata na cabeça dela!
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